Fandom: Jogos Vorazes.
Título: A 64ª Edição dos Jogos Vorazes.
Gênero: Ação/Aventura.
Tipo: Multi-Chapter.
Sinopse: Seus pesadelos são apenas uma prévia do que está prestes a acontecer. A dolorosa aventura de Thomas Connor, apenas mais um tributo infeliz do Distrito Quatro, tem uma condição: se quiser voltar para casa vivo, ele terá de vencer seus próprios limites na arena da 64ª Edição dos Jogos Vorazes.
Disclaimer: Esta "Fanfiction" se baseia na obra "Jogos Vorazes" de Suzanne Collins. Esta "Fanfiction" não tem fins lucrativos e não está totalmente de acordo com o livro. Qualquer comentário, questionamento ou reclamação acerca desta "Fanfiction" deverá ser feito nos comentários ou através do formulário na aba "Contato".
Autor: Murilo Araújo (~M)
Título: A 64ª Edição dos Jogos Vorazes.
Gênero: Ação/Aventura.
Tipo: Multi-Chapter.
Sinopse: Seus pesadelos são apenas uma prévia do que está prestes a acontecer. A dolorosa aventura de Thomas Connor, apenas mais um tributo infeliz do Distrito Quatro, tem uma condição: se quiser voltar para casa vivo, ele terá de vencer seus próprios limites na arena da 64ª Edição dos Jogos Vorazes.
Disclaimer: Esta "Fanfiction" se baseia na obra "Jogos Vorazes" de Suzanne Collins. Esta "Fanfiction" não tem fins lucrativos e não está totalmente de acordo com o livro. Qualquer comentário, questionamento ou reclamação acerca desta "Fanfiction" deverá ser feito nos comentários ou através do formulário na aba "Contato".
Autor: Murilo Araújo (~M)
Parte I - Os Tributos
Capítulo 1 - A Colheita
Thomas Connor... Thomas Connor... Todas as noites ela repetia o mesmo nome em seus pesadelos. Ela sempre usava um vestido verde com detalhes cinza-brilhantes em forma de flores ao redor e o que parecia ser uma peruca, com fios curtos vermelhos como de uma rosa. Charlotte era a encarregada de selecionar e levar a Capital os tributos sorteados do Distrito Quatro para a famosa competição de vida ou morte: Os Jogos Vorazes. Mesmo em sua 64ª edição, os habitantes de toda a Panem esperavam ansiosamente pelo o que chamavam de “jogo”. Alguns, os habitantes da Capital, que não precisavam ter seus filhos dispostos na arena, ficavam felizes e histéricos com a competição. Já outros, os moradores dos pobres doze distritos, torciam para que seus filhos não fossem escolhidos no dia da colheita.
Thomas nunca entendera o real motivo para se colocar doze meninos e doze meninas em uma arena para lutarem até a morte. Sua mãe, Jasminne, sempre o explicara através de uma história. Uma história cheia de mortes e destruição: a revolta dos distritos. Há muito tempo, há exatos sessenta e quatro anos, os distritos se rebelaram contra sua Capital e como punição ao perderem a guerra, eles teriam que fazer esse sacrifício todos os anos, com meninos e meninas entre quatorze e dezoito anos. Mas mesmo assim, Thomas nunca entendera o porquê de se impor medo, quando se podia responder com mais amor e compaixão. Se os distritos fossem bem cuidados, não seria necessário espalhar o medo para conter uma revolta. Esse era o maior motivo pelo qual Thomas sempre odiara a Capital: “Orgulhosos que querem tudo para si mesmos, e os outros que se danem".
Thomas Connor... ela continuava a chamar, quando de repente abriu seus olhos. Era tudo um pesadelo, como vinha acontecendo nos últimos dias. Porém a voz continuava a chamar seu nome. Virou o pescoço ainda deitado e se deparou com sua mãe. Era uma mulher já de idade, com seus cinquenta anos. Os fios brancos já lhe corriam o que um dia fora um belo e longo cabelo castanho-escuro. Seus olhos, apesar das rugas, ainda continuavam muito bonitos. Azuis como o mar que banhava sua casa. Na verdade, banhava todo seu distrito, o Distrito Quatro, cuja função era a pesca. Já que seu pai, Oliver, morrera há alguns anos atrás em um acidente de barco, Thomas teve que aprender a pescar ainda cedo, com seus dez anos de idade. Hoje, com quinze, tornou-se um exímio pescador, responsável pela comida da casa. Não precisava de muitos peixes, já que só tinha ele e a mãe para alimentar. O único irmão, que era mais velho, morreu na 62ª edição dos Jogos Vorazes. Sentia muita falta de seu irmão Dereck. Mantinha a imagem dele sendo degolado, ainda no banho de sangue, pelos dentes de uma participante do Distrito Dois. Distrito que passou a odiar depois do acontecido. Tantas perdas na família haviam deixado sua mãe um tanto quanto depressiva, mas Thomas fazia de tudo para alegrá-la.
Jasminne: Filho, você está atrasado! Precisa tomar um banho rápido e colocar a roupa que já separei para você. Os outros meninos já estão indo para a prefeitura, todos os preparativos estão prontos e Charlotte já chegou com o trem da Capital.
Thomas: Vou ser rápido... apesar de que gostaria de permanecer aqui por mais um bom tempo...
Jasminne: Não precisa ficar com receio filho. Tenho certeza, certeza absoluta que não será escolhido. – disse isso com lágrimas nos olhos.
Thomas: E como você pode ter tanta certeza?
Jasminne: Levaram meu marido e depois meu primogênito. Não podem levar você! Sem você... eu... eu... – Thomas saltou da cama e deu um forte e longo abraço nela. Na mesma hora ela começou a chorar.
Thomas: Eu vou voltar mãe. Por você!
A casa era pequena, mas não podiam reclamar, pois era uma das melhores na cidade. Por seu pai ter sido um grande pescador, ganharam um bom dinheiro com os peixes que vendera. Tinha apenas quatro cômodos: a cozinha, com alguns pães e peixes; o quarto de seus pais, com um pequeno armário onde eram guardadas as roupas, o único espelho da casa e uma cama de casal, que agora só era utilizada por sua mãe; o seu quarto, que antes era dele e de seu irmão, onde havia duas camas, mas a de seu irmão fora vendida após sua morte, quando passaram por um momento de dificuldade financeira; e por último o banheiro, que possuí uma espécie de privada e uma banheira já velha. Toda a casa era construída com madeira, suspensa por alguns troncos, para evitar a água do mar que passava logo a baixo. Para chegar e sair dela, eram utilizados pequenas canoas, que ficavam amarradas aos troncos de suspensão da casa. Para chegar aos aposentos, era utilizada uma escada. Thomas passava horas olhando, da janela de seu quarto, o mar com seus grandes navios que desapareciam ao cruzar a linha do horizonte logo de manhã e retornavam ao anoitecer com os mais variados tipos de peixes. Porém, ele pode perceber que a cada ano que se passava, menor era a quantidade de mercadorias encontradas no mar.
Quando acabou seu banho, vestiu sua camisa branca com uma gravata vermelha e uma calça escura com um sapato também escuro, aproveitando também para dar uma arrumada no cabelo com a ajuda do espelho no quarto da mãe. Thomas era um menino alto para sua idade e forte por causa dos exercícios da pescaria. Tinha a pele morena, de quem trabalhava horas sob o sol da tarde. Havia puxado do pai os cabelos negros como a noite e da mãe os olhos azuis como o mar. Foi interrompido quando sua mãe entrou no quarto e o ajudou a arrumar o cabelo. Quando estavam prontos, pegaram a canoa e remaram direto para a prefeitura, uma das poucas construções em terra firme no Distrito Quatro. Durante a viagem que levava cerca de cinco minutos, eles puderam ter uma última conversa antes da colheita.
Jasminne: Filho... como eu te amo!
Thomas: Também te amo muito mãe!
Jasminne: Eu só queria dizer... que eu tenho fé em você! Se não for sorteado, ficarei muito feliz, mas se for... saiba que eu continuo depositando fé em você!
Thomas: Como assim mãe?
Jasminne: Sei que você pode vencer os jogos! Você tem porte para isso. Sabe manejar armas, sabe nadar e é forte para a sua idade.
Thomas: Não sei se conseguiria matar alguém...
Jasminne: De qualquer modo, deve sempre ter uma coisa em mente: mantenha perto aqueles que você confia, pois só assim estará seguro.
Thomas: Continuo não entendendo o que você quer dizer com tudo isso...
Jasminne: Pode não estar entendendo agora, mas um dia você irá. Eu não estou muito bem de saúde... não há muito o que se fazer por mim... Quando eu partir, não sobrará ninguém de sua família e então, não importa onde estiver, na arena ou no seu próprio distrito, deverá ter por perto aqueles que você confia e ama. Assim você será mais feliz e estará mais protegido, como tem sido com nós dois durante todos esses anos em que seu pai e seu irmão...
Thomas: Chega! Não quero saber desses problemas. Se eu permanecer aqui, continuarei a cuidar de você. Se eu for pros jogos, eu ganharei e trarei remédios pra você. Se for para manter perto aqueles que eu confio e amo, então farei de tudo para sempre estar com você!
A mãe sorriu, queria lhe dar um forte abraço, mas precisava continuar remando para não se atrasar para a cerimônia. Após mais alguns minutos remando, eles chegaram, amarram a canoa em um tronco na praia em frente ao grande edifício que servia como base para o prefeito. Os meninos e meninas de todo o distrito já estavam tirando suas digitais para terem seus nomes colocados na cúpula, onde Charlotte escolheria os próximos tributos do distrito. Quando todos os nomes haviam sido recolhidos, inclusive o de Thomas, e colocados em cúpulas dividas, homens e mulheres, eis que a mulher de seus pesadelos aparece, com o mesmo sotaque da Capital e o modo elegante de andar.
Charlotte: Bom dia meus queridos! - falava com um grande sorriso estampado no rosto - Quanto tempo não vejo essa linda praia do Distrito Quatro... - deu um grande suspiro e prosseguiu - Como sempre, vamos assistir ao vídeo de nosso adorável Presidente Snow para que possamos de fato começar a cerimônia.
Ao dizer isso, o grande telão que havia sido posto no local começou a passar o mesmo vídeo de todos os anos, mostrando o que sua mãe já havia lhe contado. Ao final da apresentação, Charlotte voltou a falar.
Charlotte: Palmas, palmas! Agora, vamos ver quem será a nossa campeã... - se dirigiu para a cúpula com os nomes femininos. Os olhares ansiosos e medrosos de todas, inclusive dos pais que estavam ao redor do evento, focavam o rosto de Charlotte que já estava com o nome de uma infeliz em mãos - Hannah Elizabeth, venha à frente querida!
A garota deu um passo à frente do grande amontoado de meninas e se dirigiu com a ajuda dos pacificadores, espécie de guarda da Capital, para o palco também projetado para o evento. Foi recebida pela Charlotte, que era a única com um sorriso no rosto naquele vasto local. Hannah era loira dos olhos verdes, era mediana e bem magra com uma pele muito clara, fato que fez com que Thomas pensasse que ela não saia muito de casa.
Charlotte: Muito bem, prossigamos. Agora nosso tributo masculino... - se dirigiu à outra cúpula.
Thomas estava com medo. Olhou de relance para sua mãe, percebendo que ela estava com os olhos fechados, em uma tentativa fútil de sair magicamente daquele lugar. Quando olhou de volta para o palco, percebeu que Charlotte já estava com um dos nomes em mãos e estava prestes a anunciá-lo. Naquele momento seu coração parou...
Charlotte: Thomas Connor!
Thomas nunca entendera o real motivo para se colocar doze meninos e doze meninas em uma arena para lutarem até a morte. Sua mãe, Jasminne, sempre o explicara através de uma história. Uma história cheia de mortes e destruição: a revolta dos distritos. Há muito tempo, há exatos sessenta e quatro anos, os distritos se rebelaram contra sua Capital e como punição ao perderem a guerra, eles teriam que fazer esse sacrifício todos os anos, com meninos e meninas entre quatorze e dezoito anos. Mas mesmo assim, Thomas nunca entendera o porquê de se impor medo, quando se podia responder com mais amor e compaixão. Se os distritos fossem bem cuidados, não seria necessário espalhar o medo para conter uma revolta. Esse era o maior motivo pelo qual Thomas sempre odiara a Capital: “Orgulhosos que querem tudo para si mesmos, e os outros que se danem".
Thomas Connor... ela continuava a chamar, quando de repente abriu seus olhos. Era tudo um pesadelo, como vinha acontecendo nos últimos dias. Porém a voz continuava a chamar seu nome. Virou o pescoço ainda deitado e se deparou com sua mãe. Era uma mulher já de idade, com seus cinquenta anos. Os fios brancos já lhe corriam o que um dia fora um belo e longo cabelo castanho-escuro. Seus olhos, apesar das rugas, ainda continuavam muito bonitos. Azuis como o mar que banhava sua casa. Na verdade, banhava todo seu distrito, o Distrito Quatro, cuja função era a pesca. Já que seu pai, Oliver, morrera há alguns anos atrás em um acidente de barco, Thomas teve que aprender a pescar ainda cedo, com seus dez anos de idade. Hoje, com quinze, tornou-se um exímio pescador, responsável pela comida da casa. Não precisava de muitos peixes, já que só tinha ele e a mãe para alimentar. O único irmão, que era mais velho, morreu na 62ª edição dos Jogos Vorazes. Sentia muita falta de seu irmão Dereck. Mantinha a imagem dele sendo degolado, ainda no banho de sangue, pelos dentes de uma participante do Distrito Dois. Distrito que passou a odiar depois do acontecido. Tantas perdas na família haviam deixado sua mãe um tanto quanto depressiva, mas Thomas fazia de tudo para alegrá-la.
Jasminne: Filho, você está atrasado! Precisa tomar um banho rápido e colocar a roupa que já separei para você. Os outros meninos já estão indo para a prefeitura, todos os preparativos estão prontos e Charlotte já chegou com o trem da Capital.
Thomas: Vou ser rápido... apesar de que gostaria de permanecer aqui por mais um bom tempo...
Jasminne: Não precisa ficar com receio filho. Tenho certeza, certeza absoluta que não será escolhido. – disse isso com lágrimas nos olhos.
Thomas: E como você pode ter tanta certeza?
Jasminne: Levaram meu marido e depois meu primogênito. Não podem levar você! Sem você... eu... eu... – Thomas saltou da cama e deu um forte e longo abraço nela. Na mesma hora ela começou a chorar.
Thomas: Eu vou voltar mãe. Por você!
A casa era pequena, mas não podiam reclamar, pois era uma das melhores na cidade. Por seu pai ter sido um grande pescador, ganharam um bom dinheiro com os peixes que vendera. Tinha apenas quatro cômodos: a cozinha, com alguns pães e peixes; o quarto de seus pais, com um pequeno armário onde eram guardadas as roupas, o único espelho da casa e uma cama de casal, que agora só era utilizada por sua mãe; o seu quarto, que antes era dele e de seu irmão, onde havia duas camas, mas a de seu irmão fora vendida após sua morte, quando passaram por um momento de dificuldade financeira; e por último o banheiro, que possuí uma espécie de privada e uma banheira já velha. Toda a casa era construída com madeira, suspensa por alguns troncos, para evitar a água do mar que passava logo a baixo. Para chegar e sair dela, eram utilizados pequenas canoas, que ficavam amarradas aos troncos de suspensão da casa. Para chegar aos aposentos, era utilizada uma escada. Thomas passava horas olhando, da janela de seu quarto, o mar com seus grandes navios que desapareciam ao cruzar a linha do horizonte logo de manhã e retornavam ao anoitecer com os mais variados tipos de peixes. Porém, ele pode perceber que a cada ano que se passava, menor era a quantidade de mercadorias encontradas no mar.
Quando acabou seu banho, vestiu sua camisa branca com uma gravata vermelha e uma calça escura com um sapato também escuro, aproveitando também para dar uma arrumada no cabelo com a ajuda do espelho no quarto da mãe. Thomas era um menino alto para sua idade e forte por causa dos exercícios da pescaria. Tinha a pele morena, de quem trabalhava horas sob o sol da tarde. Havia puxado do pai os cabelos negros como a noite e da mãe os olhos azuis como o mar. Foi interrompido quando sua mãe entrou no quarto e o ajudou a arrumar o cabelo. Quando estavam prontos, pegaram a canoa e remaram direto para a prefeitura, uma das poucas construções em terra firme no Distrito Quatro. Durante a viagem que levava cerca de cinco minutos, eles puderam ter uma última conversa antes da colheita.
Jasminne: Filho... como eu te amo!
Thomas: Também te amo muito mãe!
Jasminne: Eu só queria dizer... que eu tenho fé em você! Se não for sorteado, ficarei muito feliz, mas se for... saiba que eu continuo depositando fé em você!
Thomas: Como assim mãe?
Jasminne: Sei que você pode vencer os jogos! Você tem porte para isso. Sabe manejar armas, sabe nadar e é forte para a sua idade.
Thomas: Não sei se conseguiria matar alguém...
Jasminne: De qualquer modo, deve sempre ter uma coisa em mente: mantenha perto aqueles que você confia, pois só assim estará seguro.
Thomas: Continuo não entendendo o que você quer dizer com tudo isso...
Jasminne: Pode não estar entendendo agora, mas um dia você irá. Eu não estou muito bem de saúde... não há muito o que se fazer por mim... Quando eu partir, não sobrará ninguém de sua família e então, não importa onde estiver, na arena ou no seu próprio distrito, deverá ter por perto aqueles que você confia e ama. Assim você será mais feliz e estará mais protegido, como tem sido com nós dois durante todos esses anos em que seu pai e seu irmão...
Thomas: Chega! Não quero saber desses problemas. Se eu permanecer aqui, continuarei a cuidar de você. Se eu for pros jogos, eu ganharei e trarei remédios pra você. Se for para manter perto aqueles que eu confio e amo, então farei de tudo para sempre estar com você!
A mãe sorriu, queria lhe dar um forte abraço, mas precisava continuar remando para não se atrasar para a cerimônia. Após mais alguns minutos remando, eles chegaram, amarram a canoa em um tronco na praia em frente ao grande edifício que servia como base para o prefeito. Os meninos e meninas de todo o distrito já estavam tirando suas digitais para terem seus nomes colocados na cúpula, onde Charlotte escolheria os próximos tributos do distrito. Quando todos os nomes haviam sido recolhidos, inclusive o de Thomas, e colocados em cúpulas dividas, homens e mulheres, eis que a mulher de seus pesadelos aparece, com o mesmo sotaque da Capital e o modo elegante de andar.
Charlotte: Bom dia meus queridos! - falava com um grande sorriso estampado no rosto - Quanto tempo não vejo essa linda praia do Distrito Quatro... - deu um grande suspiro e prosseguiu - Como sempre, vamos assistir ao vídeo de nosso adorável Presidente Snow para que possamos de fato começar a cerimônia.
Ao dizer isso, o grande telão que havia sido posto no local começou a passar o mesmo vídeo de todos os anos, mostrando o que sua mãe já havia lhe contado. Ao final da apresentação, Charlotte voltou a falar.
Charlotte: Palmas, palmas! Agora, vamos ver quem será a nossa campeã... - se dirigiu para a cúpula com os nomes femininos. Os olhares ansiosos e medrosos de todas, inclusive dos pais que estavam ao redor do evento, focavam o rosto de Charlotte que já estava com o nome de uma infeliz em mãos - Hannah Elizabeth, venha à frente querida!
A garota deu um passo à frente do grande amontoado de meninas e se dirigiu com a ajuda dos pacificadores, espécie de guarda da Capital, para o palco também projetado para o evento. Foi recebida pela Charlotte, que era a única com um sorriso no rosto naquele vasto local. Hannah era loira dos olhos verdes, era mediana e bem magra com uma pele muito clara, fato que fez com que Thomas pensasse que ela não saia muito de casa.
Charlotte: Muito bem, prossigamos. Agora nosso tributo masculino... - se dirigiu à outra cúpula.
Thomas estava com medo. Olhou de relance para sua mãe, percebendo que ela estava com os olhos fechados, em uma tentativa fútil de sair magicamente daquele lugar. Quando olhou de volta para o palco, percebeu que Charlotte já estava com um dos nomes em mãos e estava prestes a anunciá-lo. Naquele momento seu coração parou...
Charlotte: Thomas Connor!
Como Jasminne vai lidar com essa situação?
O que acontecerá com Thomas e Hannah?
Tudo isso você fica sabendo no próximo capítulo: “A Despedida”!